quarta-feira, 28 de novembro de 2012

POLÍTICA LINGUISTICA E EDUCACIONAL EM ÁFRICA (UNESCO)


The death of language?
http://news.bbc.co.uk/today/hi/today/newsid_8311000/8311069.stm

POLÍTICA EDUCATIVA EM AFRICA. UNESCO 2012.
http://www.unesco.org/new/fr/education/resources/online-materials/publications/2012/

http://www.unesco.org/new/fr/education/resources/online-materials/publications/2011/


Lutter contre l’islamophobie à l’école

http://www.unesco.org/new/fr/education/resources/in-focus-articles/fighting-islamophobia-in-schools/

42% des enfants africains abandonnent l’école d’achever le primaire

http://www.unesco.org/new/fr/dakar/about-this-office/single-view/news/42_of_african_school_children_will_drop_out_before_the_end_of_primary_education/

Education en Afrique : meilleurs progrès jamais réalisés


Nouveau rapport : 66% de jeunes sénégalais de 15- 24 ans n'achèvent pas l'école primaire et se retrouvent sans qualification


Réunion pour accélérer les progrès vers l'éducation pour tous en Afrique





Taxa de analfabetismo em Moçambique é de 48%


Taxa de analfabetismo em Moçambique é de 48%



48.1% da população moçambicana é analfabeta. Este dado foi ontem revelado em Maputo, no âmbito do lançamento do relatório sobre o ensino e educação de jovens e adultos em Moçambique, que pretende elaborar estratégias de redes que podem ser usadas para melhorar a quantidade e qualidade da educação dessas faixas etárias no país.
O relatório é resultado de um estudo feito em cinco países da região Austral da África, nomeadamente, Angola, Lesotho, Moçambique, Namíbia e Suazilândia, com vista a elaborar um mapa actualizado sobre a disposição da educação dos jovens e adultos.
Falando à margem do evento, o director nacional de Alfabetização e Educação de Adultos, Laurindo Nhacune, revelou que dados de 2008 indicam que 48.1 % da população é analfabeta, sendo que a província de Cabo Delgado é a que apresenta uma maior taxa de cerca de 66%.
“Actualmente, nós contamos com uma taxa de analfabetismo de 48.1% e está distribuída de  forma diferente em todas as províncias. Isso quer dizer que temos províncias com maiores taxas, as do norte do país, que estão acima da média”, disse Nhacune.
No seu discurso de abertura, o director nacional de Alfabetização e Educação de Adultos frisou que a educação para a juventude e adultos é um direito humano, de tal forma que a implementação de programas de alfabetização e educação destas camadas é uma estratégia para o desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita e cálculo e o progresso de habilidades para a vida.

Da Neologia ao Dicionário: o caso do Português de Moçambique


Por um melhor conhecimento do português


MOÇAMBIQUE: Português cada vez mais falado nas zonas urbanas


Português cada vez mais falado nas zonas urbanas


Em Moçambique, o número de falantes da língua portuguesa está a crescer nas áreas urbanas, sobretudo na população jovem residente de Maputo, mas o português falado no país “ganha” sotaques das várias línguas locais.
Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Moçambique indicam que o português é falado por 40 por cento da população moçambicana, estimada em 20,3 milhões de habitantes, usado em casa por nove por cento e reconhecido como língua materna por 6,5 por cento.
“Noventa por cento dos que têm a língua portuguesa como língua materna vivem em meio urbano”, num país onde 80 por cento reside nas zonas rurais, áreas onde, aliás, “há pouca motivação e poucas situações em que é necessário usar o português”, considera Perpétua Gonçalves na obra intitulada “Português de Moçambique: uma variedade em Formação”.
Segundo a docente da Universidade Eduardo Mondlane, de Maputo, “o número de falantes diminui consideravelmente” nas zonas rurais.
Moçambique possui 23 línguas de origem bantu, usadas nas 11 províncias do país, mas nenhuma das línguas autóctones cobre todo o território nacional.
Na cidade de Maputo, com um universo populacional de aproximadamente 960 mil habitantes, mais de 412 mil pessoas têm o português como língua materna, contra as 302 mil que usam o xichangana e 93 mil que têm o xironga como língua materna.
Segundo o INE de Moçambique, o número de falantes de português na capital moçambicana é notório entre crianças dos cinco aos nove anos (85.603), mas os residentes de Maputo que estão na faixa etária entre os 35 e 39 anos são os que menos dominam a língua portuguesa: 16 mil.
Calane da Silva, professor da faculdade de língua portuguesa na Universidade Pedagógica, disse à agência Lusa ser “natural” que o número de falantes do português cresça, justificando com o facto de a língua ser uma instituição que segue um “processo dinâmico”.
O professor apontou ainda a "evolução" da língua portuguesa como resultado da aposta do Estado moçambicano que, logo após a independência do país, em 1975, “adoptou o português como língua oficial da administração pública e da educação”.
“É natural essa evolução (…). Após a independência, muitas famílias começaram a ensinar os seus filhos a língua portuguesa, e (hoje) falam preferencialmente em português, por considerarem que os filhos estarão mais apetrechados em competência linguística na escola”, disse Calane da Silva.
“Dentro das línguas faladas em Moçambique, o português faz parte deste mosaico e está a consolidar-se”, aliás, “vai consolidar-se ainda mais porque continua a ter o estatuto de língua da administração pública e da educação”, acrescentou o docente.
Contudo, “um aspecto evidente que dá um carácter único ao português falado em Moçambique é a variação do sotaque, que muitas vezes surge em conexão com uma transferência de propriedades das línguas autóctones”, segundo indica Gregório Firmino, no seu estudo sobre “a Situação do Português no contexto Multilingue de Moçambique”.

PADRONIZAR PORTUGUÊS MOÇAMBICANO É PREMATURO.


“Padronizar português moçambicano é prematuro”


MOÇAMBIQUE: ACORDO ORTOGRÁFICO DIVIDE LINGUISTAS

MOÇAMBIQUE: ACORDO ORTOGRAFICO DIVIDE LINGUISTAS
http://www.opais.co.mz/index.php/cultura/82-cultura/12474-acordo-ortografico-divide-academicos.html

AS LINGUAS NÃO DIVERGEM, COMPLEMENTAM-SE


As línguas não divergem, complementam-se

MOÇAMBIQUE: IGUALDADE ENTRE PORTUGUÊS E AS LÍNGUAS BANTU


Igualdade entre línguas oficial e bantu

Ser bilingue protege cérebro da demência


Ser bilingue protege cérebro da demência



O PORTUGUÊS DE MOÇAMBIQUE

O PORTUGUES FALADO EM MOÇAMBIQUEhttp://www.verdade.co.mz/cultura/19505-portugues-falado-em-mocambique

Sobre as Língua moçambicanas


Moçambique capitaliza uso das línguas nativas


Crianças moçambicanas preferem estudar no Zimbabwe


Alunos abandonam escolas moçambicanas e matriculam-se no Zimbabwe

Educação Bilingue em Moçambique


Educação em Moçambique: Falta material didáctico para o ensino bilingue na província de Maputo



Moçambique: O dia em que o Acordo Ortográfico nos pregará partidas!




Falta de professores qualificados condiciona formação dos deficientes em Moçambique





PROBLEMAS DE EDUCAÇÃO FORMAL EM MOÇAMBIQUE

A passagem automática, no entender da Associação Moçambicana para a Promoção da Cidadania (AMOPROC), “é uma cabala para a manutenção do poder”. @Verdade conversou com Fernando Augusto, director executivo da AMOPROC, que, entre outras coisas, afirmou que “o Estado não cria condições para que as pessoas gozem do exercício de cidadania”. Pelo meio apontou o dedo ao debate em torno do Novo Código Penal, e passou ao lado do “cidadão pacato” ao centrar a discussão “nos grandes centros urbanos”. Os que não falam a língua portuguesa, a maioria da população moçambicana, diz, vão viver condicionados por algo que foi “discutido por académicos”

sábado, 3 de novembro de 2012

Congresso Internacional de Dialetologia e Sociolinguística (CIDS)

Alexandre António Timbane  apresenta comunicação no Congresso Internacional de Dialetologia e Sociolinguistica em Belém do Pará, de 24 a 27 de setembro de 2012.
http://www.youblisher.com/p/416151-Livro-de-Resumos-II-CIDS/

Jean-François Sablayrolles define NEOLOGISMO.

O que é neologismo hoje?
Saiba mais com o grande linguista Jean-François Sablayrolles.
http://hal.archives-ouvertes.fr/index.php?halsid=2p58fso55l1jbov5aj478fgqq3&view_this_doc=halshs-00169475&version=1

Alexandre António Timbane

Doutorando em Linguística e Língua Portuguesa na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (www.fclar.unesp.br), Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, São Paulo, Brasil. Pesquisa questões ligadas a SOCIOLINGUISTICA E DIALETOLOGIA (Variação e mudança linguística, Política linguistica, Contato de línguas e Multilinguismo).
Professor Titular de francês na Academia de Ciências Policiais (www.acipol.ac.mz), campus de Michafutene, Maputo.

A Norma-Padrão Europeia e a Mudança Linguistica na Escola Moçambicana

Resumo: Em Moçambique, a língua portuguesa é considerada língua oficial, língua segunda, língua nacional e concorre com mais de vinte línguas bantu faladas pela maioria da população. A norma-padrão perde espaço dando lugar ao português moçambicano que tem caraterísticas próprias do contexto sociolinguistico do país. A escola se esforça, mas não consegue ensinar essa norma européia devido ao multilinguistico e o contato do português com as línguas africanas, fato que se reflete nos mídias e na literatura de forma oral e por escrito. Esta dificuldade resulta em altos índices de reprovações causados pela dificuldade do uso do padrão-europeu por parte de professores e dos escritores que elaboram os livros escolares. Nesta pesquisa sugere-se a padronização da variante moçambicana, bem como a elaboração de dicionários e de gramáticas que ilustram a realidade sociolinguistica de Moçambique para a melhoria da qualidade de ensino e também para a autoestima dos moçambicanos em geral, eliminado assim o preconceito de que os moçambicanos não sabem falar português.
Palavras-chave: norma-padrão. Mudança. português moçambicano.

Abstract: In Mozambique, the portuguese language is considered the official language, second language, national language and competes with more than twenty Bantu languages ​​spoken by the majority of population. The standard norm lose away their floor to the Mozambican Portuguese which carries own characteristics pertaining to the sociolinguistic context of the country. Schools attempt their best, but they cannot teach the European standard due to the multilingual and Portuguese contact with Africans languages, a fact that is reflected in the media and in the literature through their oral and written forms. These difficulties result in high rates of failures due to problems encountered in using the European standard by teachers and writers who prepare the school books. This research suggests the standardization of the Mozambican variant as well as the preparation of dictionaries and grammars illustrating the sociolinguistic reality of Mozambique in order to improve the quality of education. It also emphasizes the need for a self-esteem spirit on Mozambicans in general as a conduit to eliminate the soaring bias that Mozambicans can not speak portuguese language.
Keywords: Standard-norm. Change. Mozambican Portuguese

O LÉXICO NAS CRÔNICAS DE ARUNE VALY: UMA IDENTIDADE DA MOÇAMBICANIDADE

Resumo: A presente pesquisa versa sobre a importância da literatura, na divulgação do português de Moçambique nos meios de comunicação social e na escola. O léxico é a face mais visível da língua na qual se pode identificar neologismos, estrangeirismos e empréstimos linguísticos vindos do inglês e das mais de vinte Línguas Bantu faladas e escritas por moçambicanos. Analisando as trinta e três crônicas da obra “Coisas de Tete: Mitos, mistérios e realidades”, do escritor e jornalista Arune Valy procura-se analisar as caraterísticas do léxico bem como a sua ligação com a cultura dos povos “nyungwés”, localizados na província de Tete a norte de Moçambique. A presença do léxico próprio do contexto moçambicano prova que a variante moçambicana existe e deve ser valorizada sem preconceito incluindo no ensino (educação).
Palavras-chave: Léxico. Crônicas. Português de Moçambique.

Resumen: La presente investigación trata la importancia de la literatura en la divulgación del portugués de Mozambique en los medios de comunicación social y en la escuela. El léxico es la faz más visible de la lengua, en la que se pueden identificar neologismos, extranjerismos y préstamos lingüísticos del inglés y de las más de veinte Lenguas Bantúes habladas y escritas por mozambiqueños. Analizando las treinta y tres crónicas de la obra “Coisas de Tete: Mitos, mistérios e realidades”, del escritor y periodista Arune Valy se busca analizar las características del léxico bien como su ligación con la cultura de los pueblos “nyungwés”, localizados en la provincia de Tete al norte de Mozambique. La presencia del léxico propio del contexto mozambiqueño prueba que la variante mozambiqueña existe y debe ser valorizada sin prejuicio, incluyéndola en la enseñanza (educación).
Palabras-clave: Léxico. Crónicas. Portugués de Mozambique.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Publicação do artigo em revista



Os estrangeirismos e os empréstimos no português falado em Moçambique

Resumo: Este trabalho é uma reflexão sobre a situação do português em Moçambique, especialmente na questão da variação e mudança linguística que se processa a partir de estrangeirismos e empréstimos. O português convive com mais de vinte línguas banto e duas asiáticas, o que permite contato entre elas. O português é língua oficial e não é materna para a maioria dos moçambicanos. Assim, pretendemos identificar e apresentar os estrangeirismos e empréstimos fenômeno que se verifica mais nos mídias. Descreveremos a integração dessas “novas” palavras no português moçambicano bem como o seu valor semântico. O corpus é composto por 27 cartas de opinião recolhidas no jornal “Notícias”, em 2010 e 2011, o qual foi inserido no programa Lexico-3. Da pesquisa, se concluiu que a maior parte dos empréstimos e estrangeirismos provém das línguas banto bem como do inglês. A integração dessas palavras segue as regras gramaticais do português, havendo dificuldades em muitos casos, na transformação da ortografia das línguas banto para português. Os estrangeirismos ainda são alvos de preconceito, principalmente no meio escolar, mas as mudanças linguísticas são fenômenos naturais das línguas e ninguém os pode impedir de existir.

Palavras-chave: Estrangeirismos. Empréstimos. Português moçambicano.

Abstract:
This work is a reflection about the situation of Portuguese in Mozambique, especially in the matter of "linguistic variation and change" that is processed through of foreignness and borrowings. The Portuguese lives with more than twenty bantu languages, including two of Asians languages, which allows contact between them. Portuguese is the official language and is not native for the most of mozambicans. Therefore, we intend to identify and present the foreignness and borrowings phenomenon found the most in media. We will describe the integration of these "new" words in mozambican portuguese as well as its semantic value. The corpus consists of 27 letters of opinion gathered in the newspaper "Notícias" in 2010 and 2011, which was inserted into the program Lexico-3. From this research, it appears that most of the loans and foreign words come from the bantu languages as well as English. The integration of these words follows the rules of portuguese grammar, having difficulties in many cases, in the transformation of the alphabet of the bantu languages to portuguese. The foreignness are still targets of prejudice, especially in school but the linguistics changes are natural phenomena of languages and there is no one can stop it.

Keywords: Foreignness. Borrowing. Mozambican portuguese.

Para ver a Revista completa entre em: http://www2.unucseh.ueg.br/vialitterae/index.php?id=78