sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A problemática da educação em Moçambique

Regresso às aulas: o drama de sempre... mais a guerra- diz o Jornal Verdade

Uma sala de aulas

Muitos problemas enfermam a educação em Moçambique. Neste artigo do Jornal "Verdade" nota-se que os problemas se repetem todos os anos e quem de direito não faz o seu melhor. Só faz o que pode. Mais não disse!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Web-REVISTA SOCIODIALETO





RESUMO: A presente pesquisa é uma reflexão sobre neologismos, empréstimos e estrangeirismos no português escrito em Moçambique, país este que tem características sociolinguísticas bem complexas, devido a diversidade linguística. A pesquisa tem por objetivo identificar e explicar os neologismos em texto literário por forma a sugerir um bom tratamento deste aspecto em sala de aula. O corpus da pesquisa é a obra Terra sonâmbula de Mia Couto. Com o Programa “Léxico-3” identificamos e estudamos a frequência do léxico e concluiu-se que a maioria de estrangeirismos provêm do inglês e das LB. Assinalamos que a criatividade lexical se manifesta por meio de neologismos e empréstimos. Há neologismos que se formaram por justaposição, por aglutinação, por meio de afixos (prefixos e sufixos), por transformação de nomes em verbos, por meio de diminutivos, por reduplicação entre outras formas. Em textos literários, a liberdade pareceu-nos mais ampla chegando a identificar formações inesperadas do tipo “maistravés” e “ninguéns”. Em contato com LB surgem os “moçambicanismos” que são construções específicas a nível lexical, sintático-semântico tipicamente usados em Moçambique e que caracterizam o português escrito e falado atualmente, tanto na literatura como nos meios de comunicação. 
PALAVRAS-CHAVE: Português de Moçambique. Neologismos. Mia Couto. 

domingo, 12 de janeiro de 2014

IMPORTANTE: PODE BAIXAR LIVROS DA “HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA" em 8 volumes

Não há desculpas da falta de livro:

Coleção foi produzida por mais de 350 especialistas de áreas diversas. Download é gratuito
A Organização das Nações Unidas Para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), colocou a disposição para download, no formato PDF, os oito volumes da coleção História Geral da África. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) também divulgaram livros sobre a história e a economia do continente e sua relação com o Brasil, com download gratuito.
A coleção de livros foi desenvolvida pela Unesco com mais de 350 especialistas de áreas diversas e dirigido pelo Comitê Científico Internacional, composto por 39 intelectuais, sendo 26 africanos, e está disponível em diversas línguas. A prosposta é de uma visão objetiva, vinda de dentro do continente,  sobre o desenvolvimento histórico da África e suas relações com outras civilizações.

sábado, 11 de janeiro de 2014

DEBATES SOBRE O MULTILINGUISMO EM MOÇAMBIQUE

REVISTA LÍNGUA PORTUGUESA

O linguista moçambicano Gregório Firmino discute os limites da lusofonia
O linguista moçambicano Gregório Firmino, diretor da Faculdade de Ciências Sociais e Letras da Universidade Eduardo Mondlane, a principal universidade pública de Moçambique, não sabe se sua primeira língua foi o português. A dificuldade é comum no país do sudeste da África, que tem a língua portuguesa como oficial, embora só 39% da população seja lusófona, e a maioria viva o plurilinguismo.
Prof. Dr. Gregório Firmino
De colonização tão antiga quanto a do Brasil, o país só se livrou da invasão portuguesa em 1975, quando a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), movimento que venceu a luta armada, chegou ao poder. "Moçambique independente produziu mais falantes do português do que Moçambique colonial", diz Gregório, que se especializou na relação entre o português e os idiomas locais. À Língua falou sobre a complexidade linguística do país e o projeto de nação que a Frelimo concebeu, fazendo o país adotar o idioma tanto para promover integração social quanto para atuar no cenário internacional. Mas o conflito interno perdura.