quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

ANALYZING THE SPEECH OF POLICE OFFICERS INTERACTING WITH SUSPECTS IN THE STREET: THE CASE FROM BRAZIL

ABSTRACT
This paper discusses language-discursive questions in relation to the way the police approach suspects in the street in Brazil. The use of police language is discussed and questions are raised about the discourse used by police officers. What are the specifics of their discourse in this type of interaction? The objective is to analyze the effect of police speech on interaction with suspects; to discuss its relevance to the success of this type of interaction and to demonstrate the problems created for the police, taking into account the conditions of production and the sociolinguistic variables involved. Nine videos of police stopping suspects in the street were analyzed. One of the interactional features examined is the roles of speaker and listener and how far the differing statuses of the participants creates differing interactional roles and possibilities (Coulthard, 1985). The results indicate that some 68% of the utterances are interrogative, whereas 26% are imperative and 6% are affirmative and exclamatory sentences. There is predominance of confirmation expressions because the police officer needs to get confirmation. Interestingly the results showed that ex-prisoner suspects knew the legal terms and cited some of the articles of the criminal code. The speech of the suspects is clearly designed to characterize them as hardworking, honest, reliable and disciplined. The purpose of this analysis is to derive concepts interviewing strategies (Shuy, 2005; Heydon, 2005) for subsequent use in Police Training courses, in order to enable them the relevant language skills and  a quality and efficient service.

KEYWORDS: Discourse analysis; Police; Suspects; Forensic Linguistics.

REFERENCES
COULTHARD, R. (1985). An introduction to discourse analysis. 2ed. London: Longman.
HEYDON, G. (2005). The language of police interviewing: a critical analysis. New York: Palgrave.

SHUY, R. (2005). Creating language crimes: how law enforcement uses (and misuses) language. Oxford: OUP.



Dr. Alexandre Timbane(ACIPOL) and Dr. Mounir Triki (Univ. of Sfax)
 Participants


A SAUDAÇÃO DO GRUPO ÉTNICO-LINGUÍSTICO TSONGA DE MOÇAMBIQUE


Revista Educação, Cultura e Sociedade / Curso de Pedagogia, Faculdade
de Educação e Linguagem, Unemat. – Vol. 4, n. 2 (jul./dez. 2014)-.
– Sinop: Universidade do Estado de Mato Grosso, 2014-
v. 4, n. 2 ; 136p.
Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader (ou similar).
Disponível em:
ISSN 2237-1648

Meu artigo

Resumo


A pesquisa versa sobre análise da saudação no grupo linguístico tsonga, localizado no sul de Moçambique.Como ponto de partida levantou a seguinte questão: quais as características discursivas e culturais que asaudação tsonga apresenta? A pesquisa tem por objetivo analisar e indicar os significados discursivos dasaudação tsonga e discutir a sua relação com cultura moçambicana. Para a pesquisa foram gravadas quatrofalantes de xichangana, dois de xitswa e quatro de ronga, todos moradores de Maputo e com ensino fundamental.Depois da transcrição, seguiu-se a fase da análise do qual se concluiu que a saudação é diferente da conversa eela segue normas estabelecidas pelo grupo étnico-linguístico. Na saudação há ausência do eu que sempre seconverte em nós, pois há predomínio do coletivismo na cultura. Nota-se a presença de marcas discursivas compredomínio do tempo passado, pois relata-se fatos passados, na sua maioria.
Palavras-chave: discurso; saudação; grupo tsonga; Moçambique.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

LINGUÍSTICA FORENSE



Analisando o Discurso Policial na Abordagem de Suspeitos na Via Pública: estudo de caso
A presente pesquisa trata de questões linguístico-discursivas, na abordagem policial de suspeitos na via pública. Chamo a atenção para o uso da linguagem na Justiça e levanto algumas questões referentes às características do discurso utilizadas pelo policial na abordagem dos suspeitos nas vias públicas. Quais são as especificidades do discurso dos policiais, neste tipo de interação? A pesquisa tem por objetivo analisar o impacto do discurso policial na abordagem de suspeitos, discutir sua relevância para o sucesso deste tipo de interação, e demonstrar os impasses que são constitutivos do trabalho do policial, levando em conta as condições de produção desse discurso, e as variáveis sociolinguísticas nele inscritas.  O corpus desta pesquisa foi constituído por nove vídeos de abordagens policiais na Via Pública. Neles, observamos características linguístico-discursivas usadas pelo policial e pelo suspeito para a apuração de uma infração e sua autoria. Desta fase da pesquisa, concluiu-se, que há necessidade de se trazer conceitos da Linguística Forense para os cursos de Formação Policial, de forma que a Academia Militar possa “armar” os policiais com competências linguísticas que os auxiliem na prestação de um trabalho qualitativo e eficaz
Foto: Google.com.br

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Que português se fala em Moçambique? Uma análise sociolinguística da variedade em uso


RESUMO: Moçambique é um país multilíngue onde convivem cerca de vinte línguas bantu, o português, o gujarati, o híndi e o árabe. O português é a língua oficial e é de uso obrigatório na educação e nas instituições públicas. O português cria impasse porque os cidadãos não dominam a norma-padrão europeia. Nenhuma língua viva está isenta de variação. O Português de Moçambique (PM) é uma variedade que resulta de contextos sociolinguísticos e da diversidade cultural. Mas questiona-se como surgiu o PM e quais as suas características? A pesquisa tem por objetivo discutir a situação do PM tendo em conta as variáveis sociais; explicar as características léxico-semânticas e sintáticas. Entrevistando 36 falantes de português como segunda língua, nas cidades de Maputo e
Nampula analisamos quais os neologismos presentes na fala dos moçambicanos. Tendo rodado os dados no GoldVarb 2001 se concluiu que o PM se manifesta de forma mais visível a nível fonético, léxico-semântico. Os estrangeirismos provenientes das línguas bantu são necessários. Conclui-se que o Português é uma língua moçambicana falada como língua materna pela minoria (10.7%) e que tende a crescer devido à educação gratuita, obrigatória e inclusiva incentivada pela política linguística.