Revista NJINGA&SAPÊ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
A Revista NJINGA&SAPÊ convida professores, estudantes de graduação e de pós-graduação que se dedicam ao estudo e descrição de línguas africanas e brasileiras, assim como os que debatem sobre políticas linguísticas críticas para submeter suas pesquisas, resenhas, entrevistas, poesias, provérbios e poesias escritas em línguas não oficiais.
A Revista publicará um (1) volume por ano, com duas (2) edições sendo a 1ªed. a ser publicado em maio e 2ªed. em outubro. Ocasionalmente um volume especial será publicado a depender da demanda dos autores. Os assuntos a ser publicados na Revista são: Culturas, sua diversidade e tradições, Descrição de Línguas, política e planejamento linguístico e direitos humanos
* Rainha do Reino do Ndongo e do Matamba, nascida
em 1582 e falecida em 1663. O seu reinato estabeleceu-se de 1631 até 1663.
Lutou intensamente contra o colonialismo e a escravidão. Sendo mulher, numa
cultura machista conseguiu superar e vencer todos os obstáculos. Njinga
conhecia muitas línguas e diversas culturas o que a transformou numa
embaixadora importante. Seu nome foi grafado de diversas: Nzinga a Mbande, Nzinga Mbande, Jinga, Singa, Zhinga,
Ginga, Dona Ana de Sousa (este último em razão do batismo católico, em 1623).
** Conhecido como o santo popular, o indígena Sapê nasceu
em 1723 e morreu em 1756. Resistiu contra a dominação colonial e liderou de
forma destemido a reelião contra o Tratado de Madri. Sapê é nome de uma planta
gamínea comumente chamada de Capim Santa-Feé. Esse capim é usado para
recuperação de terras após secas e queimadas, por isso é representativa de um
sinal de esperança e luz. Morreu lutando contra a opressão e colonização dos
povos indígenas.