quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

O português de/em Angola: peculiaridades linguísticas e a diversidade no ensino

 O português de/em Angola: peculiaridades linguísticas e a diversidade no ensino



Sinopse

A Língua Portuguesa surgiu na Península Ibérica e se espalhou pelo mundo por meio do processo de colonização. Após o contato entre o português e as línguas autóctones em Angola iniciou uma nova configuração linguística, com características peculiares ou próprias o que contribuiu para o surgimento da variedade angolana do português. O artigo 19º da Constituição da República de Angola (2010) estabelece a LP como a única língua oficial. A variedade angolana do português distanciou-se do Português Europeu ao longo do tempo, daí que é de suma importância que haja debates que visem caracterizar e descrever esta nova realidade sociolinguística. Este ebook tem como objetivo atiçar debates sobre a variedade  angolana do português buscando refletir as peculiaridades da variedade por forma a que se possa caminhar para a normalização e criação de dicionários e gramáticas que possam ser utilizadas no ensino de português em Angola.

 


domingo, 16 de maio de 2021

CURSO BÁSICO DOS FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DA SOCIOLINGUÍSTICA EDUCACIONAL PARA PROFESSORES DE ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL

 CURSO BÁSICO DOS FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DA SOCIOLINGUÍSTICA EDUCACIONAL PARA PROFESSORES DE ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL

Ensinar a língua portuguesa não é tarefa fácil. Exige do professor um conjunto de metodologias e técnicas que passam pelo conhecimento teórico. Pensando na atividade do(a) professor(a) pretende-se oferecer um conjunto de conhecimentos que apoiarão ao professor no processo de ensino-aprendizagem do português nos níveis fundamental e médio. 


EMENTA: O enfoque sociolinguístico: teoria, método e objeto. Premissas para uma abordagem social da linguagem. A variação linguística e os conceitos de variável e variante linguística. A pesquisa variacionista. Variação e padronização linguística: O conceito de norma, sua relação com a identidade cultural e o ensino da variedade padrão. História externa das variedades do português. Metodologia de ensino de português.

PARA INSCRIÇÃO ENTRE AQUI

Atenção: a inscrição é gratuita, aulas são gratuitas!.

Promoção: Grupo de Pesquisa África-Brasil: produção de conhecimento, sociedade civil, desenvolvimento e cidadania global & Njinga:Sepé:revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras.


Para informações complementares: alexandre.timbane@unilab.edu.br

Prof. Dr. Alexandre  António Timbane

(Professor da Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira)

Editor-chefe da Revista Njinga-Sepé

quinta-feira, 13 de maio de 2021

sábado, 10 de abril de 2021

Matabicho Linguístico e Pedagógico

 Matabicho Linguístico e Pedagógico



Venha matabichar conosco!

Este é um projeto da Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira.


sábado, 30 de janeiro de 2021

Terra sonâmbula: a (re)construção da identidade do ser africano a partir da língua portuguesa

 


  • Alexandre António Timbane
    Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
  • Ivonete da Silva Santos
    Universidade Federal de Catalão

Resumo

O presente artigo visa analisar a obra Terra sonâmbula (2007), de Mia Couto, objetivando descrever o modo como o sujeito africano se apresenta identitariamente ao longo do romance por meio da língua portuguesa, uma vez que este ao utilizar a língua do colonizador está de algum modo limitando o uso da língua materna e, por isso, reinventa um novo jeito de viver a sua própria história. Especificamente, demonstrar como e porque as tradições culturais moçambicanas são importantes para a efetivação da identidade linguística, em língua portuguesa, das personagens Tuahir e Muidinga; contribuir para a discussão sobre as questões linguísticas e culturais que influenciam na (re)construção das identidades sociais, sejam elas reais ou fictícias. Ao mesmo tempo que a obra apresenta as personagens Tuahir e Muidinga como reveladoras da realidade e das tradições moçambicanas mostra, também, uma possível transição para um mundo em que a realidade é atormentada por uma guerra que massacra as identidades existentes. E estas se (re)constroem por meio da relação entre o novo e o velho, num diálogo em língua portuguesa.