A sociolinguística é um ramo da línguística que estuda a língua em seu contexto social. Se a língua "é uma forma de comportamento social" (LABOV, 2008, p.215) então nunca se pode estudar a língua sem se ter em conta as variáveis sociais (variáveis independentes) tais como: a idade, o nível de escolaridade, a língua materna (caso seja L2), o sexo, o lugar geográfico, as redes sociais, etc. Estes e outros fatores fazem com que o português na CPLP seja diferente de lugar para lugar. Já está provado (por meio de vária literatura) que na CPLP não se fala o português da mesma maneira. Há variações a nível lexical, fonético-fonológico, morfológico, sintático, semântico, pragmático, etc. Em Moçambique, por exemplo já foi publicado em 2002, o Minidicionário de moçambicanismos e tem em online o Dicionário de Moçambicanismos que é uma amostra da variação e mudança lexical do Português de Moçambique.
Vejamos a seguir como a questão PORTUGUÊS DE ANGOLA é discutido e algumas referências de base:
Algumas palavras do Português de Angola
Dicionário do portugues de Angola (A-D)
Dicionário do Português de Angola (E-L)
DICIONÁRIO DO PORTUGUÊS DE ANGOLA (M-Z)
O quibumdo no Português de Angola
Escritor angolano defende o Português Angolano
O Angolês, uma maneira angolana de falar português
É importante combater o preconceito linguístico com relação às variantes africanas.O Brasil avançou bastante nesse campo e já tem dicionários, gramáticas que explicam o funcionamento das suas variantes. Os PALOP's devem avançar nesse campo, combatendo assim o fraco aproveitamento nas nossas escolas.
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