SIMPLICAR A ORTOGRAFIA?
ESTE ARTIGO FOI ESCRITO PELO PROF. DR. SIRIO POSSENTI
DEBATES SOBRE O ACORDO ORTOGRAFICO CONTINUAM.....
Nas últimas semanas um suposto “projeto de lei” criado pelo Senado com a intenção de “simplificar” a Língua Portuguesa repercutiu nas redes sociais e deu o que falar em sites da internet. De acordo com as publicações, entre as mudanças que o projeto previa, estava a abolição de "ç", "ch" e "ss” da ortografia oficial. No entanto, tudo não passa de um mal entendido.
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://alias.estadao.com.br/noticias/geral,simplificar-a-ortografia,1563181
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É um blogue acadêmico que se interessa por questões ligadas a educação e linguística em países africanos em especial dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). O blogue compartilha pesquisas e trabalhos que discutem a política e o planejamento linguísticos e o ensino defendendo que "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo"(Nelson Mandela)
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
DIA DA CONSCIÊNCIA BRANCA!
DIA DA CONSCIÊNCIA
BRANCA!
Acordei hoje (20 de novembro) bem disposto e animado. O céu
está nublado, com nuvens brancas e o som dos pássaros dá forma ao dia. Não
imaginava o que estava por vir. Acordei animado porque é feriado e porque vou
poder curtir os filhos e “dar uma volta” nas ruas desertas do bairro.
Eis que o filho mais novo, de sete anos vem me dizer o “bom
dia” habitual e depois me pergunta:
-Pai hoje não vamos à escola?
-Não filho, hoje é feriado é o dia da consciência negra - respondi pensando que “matei dois numa só
cajada”. Afinal estava enganado porque meu filho volta a perguntar:
-Porque o feriado é dia 20?
Aí começo a contar o pouco que sei sobre Zumbi dos Palmares,
blá, blá, blá, blá..... Depois desta explicação achei que o papo já tinha se
fechado e ainda mais com “chave de ouro”. Mas o pior estava por vir. O menino
dá dois passos para atrás como se fosse embora para brincar, mas dá meia volta
e me pergunta de novo:
- Quando é que será dia da consciência branca, papai? Aí olhei para “cara dele” e a mãe do
menino ficou rindo de longe, esperando da resposta tal como o menino. Fiquei
inspirado e transpirei secretamente e tentei ganhar calma para responder o
menino:
-Filho, nem devia ser dia da consciência negra. Para mim seria dia da consciência humana porque o problema do preconceito aqui no Brasil
não só ocorre com negros, mas também com nordestinos, índios, pobres,
imigrantes, etc. Entendeu filho? - O menino olhou para mim desconfiado da minha
resposta e perguntou de novo:
-Papai, lá na nossa terra (Moçambique) tem dia da consciência
negra?
Poxa, de novo o menino perguntão vai ao fundo- pensei sorrindo.
- Não filho! Não temos dia da consciência negra. Não vale apenas existir dia da consciência
branca, negra, amarela ou outra. Precisamos de uma consciência humano onde todas as pessoas se respeitam sem
discriminação. Aí, o menino perguntão ficou feliz e foi brincar. Fico a espera
da próxima pergunta do menino perguntão!
AAT/2014
sábado, 15 de novembro de 2014
DESAFIOS DO ENSINO DO PORTUGUÊS EM CONTEXTO MULTILÍNGUE EM MOÇAMBIQUE
Foto: Internet
O desenvolvimento de qualquer país está intimamente ligado à formação dos
recursos humanos. A educação é importante porque fornece profissionais para diferentes áreas da
vida social. Por sua vez, a qualidade dos quadros formados é fruto do bom trabalho
desempenhado pelos professores. Daí se levanta a seguinte questão: será que os professores
moçambicanos estão preparados para lidar com ensino da escrita e com a variedade do português
de Moçambique? O presente trabalho versa sobre a complexidade da formação dos professores
moçambicanos, no qual vou apresentar a organização do ensino, analisar os métodos do ensino
de português e finalmente discutir formas de melhorar a formação dos professores com vista na
melhoria da qualidade de ensino. Da experiência se conclui que há necessidade de investimento
na formação qualitativa dos professores bem como dos meios materiais para que o trabalho do
professor seja cada vez mais eficiente. Há que rever a metodologia do ensino do português
incluindo o ensino da escrita porque “a escola ensina a escrever sem ensinar o que é escrever”
(CAGLIARI, 2009a, p.83). Há que se priorizar o “currículo local” em que se prioriza a
experiência cultural da criança. Deve-se provocar reflexão sobre a linguagem fugindo-se de
atividades mecânicas que não ajudam ao aluno, apoiando-se numa reeducação sociolinguística
que valoriza a diversidade linguística e a variedade do português de Moçambique, pois segundo
Bagno (2008) “nada na língua é por acaso.”
e-ISSN 1982-5935
Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Campus de Cascavel
Programa de Pós-Graduação em Letras
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Fotos com colegas no Brasil
Grupo de Estudos da Sociolinguística da UNESP
Professoras da UFG-Catalão
Com Prof. Carlos Alberto
Com Prof. Gregory Guy
Com Profa.Maria Aparecida Isquerdo
Com Prof.Marcos Bagno
com Profa. Vanderci Aguilera
Com Profs.Marcos Bagno e Xoan Lagares
Profa.Suzanne Romaine
com Prof. Louis-Jean Calvet
Com prfas Ezra e Jenni Turazza
Com profs. Margarida Petter e Ezra
Com prfas. Nelly Cravalho, Gladis Barcellos e Almeida
Com profa.Sabrina
Com Profs.Niguelme, Sabrina Balsalobre e Flávia
Com profa. Stella Bortoni-Ricardo
Com Profs. Salah e Abdellah
Com profs.Letícia Ponzo, Dante Lucchesi e Baxter
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