Foto: Internet
O desenvolvimento de qualquer país está intimamente ligado à formação dos
recursos humanos. A educação é importante porque fornece profissionais para diferentes áreas da
vida social. Por sua vez, a qualidade dos quadros formados é fruto do bom trabalho
desempenhado pelos professores. Daí se levanta a seguinte questão: será que os professores
moçambicanos estão preparados para lidar com ensino da escrita e com a variedade do português
de Moçambique? O presente trabalho versa sobre a complexidade da formação dos professores
moçambicanos, no qual vou apresentar a organização do ensino, analisar os métodos do ensino
de português e finalmente discutir formas de melhorar a formação dos professores com vista na
melhoria da qualidade de ensino. Da experiência se conclui que há necessidade de investimento
na formação qualitativa dos professores bem como dos meios materiais para que o trabalho do
professor seja cada vez mais eficiente. Há que rever a metodologia do ensino do português
incluindo o ensino da escrita porque “a escola ensina a escrever sem ensinar o que é escrever”
(CAGLIARI, 2009a, p.83). Há que se priorizar o “currículo local” em que se prioriza a
experiência cultural da criança. Deve-se provocar reflexão sobre a linguagem fugindo-se de
atividades mecânicas que não ajudam ao aluno, apoiando-se numa reeducação sociolinguística
que valoriza a diversidade linguística e a variedade do português de Moçambique, pois segundo
Bagno (2008) “nada na língua é por acaso.”
e-ISSN 1982-5935
Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Campus de Cascavel
Programa de Pós-Graduação em Letras
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