RESUMO: Os juízes, o ministério público e os advogados dependem do trabalho previamente
executado pelos agentes de polícia na apuração e indiciamento de sujeitos. Esse trabalho precisa ser
bem elaborado de forma a não criar nuanças nas fases posteriores. A presente pesquisa resulta da
problemática que os oficiais da polícia têm na conversão de informações orais em texto escrito
comumente designado por auto. Sendo assim, levantou-se a seguinte questão: quais as técnicas usadas
para converter o que é falado em uma ou mais horas em uma redação de folhas de papel? O objetivo
geral é de analisar linguisticamente as estratégias de conversão do depoimento oral em escrito.
Analisando sete autos e sete transcrições de depoimentos se concluiu que na conversão há redução de
ideias e de léxico usado pelos declarantes. Há redução de marcas linguísticas características da
oralidade, mas que não levam à perda de algumas propriedades características da oralidade. Conclui-se
ainda que há necessidade de se introduzir a Linguística Forense na formação policial de forma a
preparar melhor os futuros policiais.
É um blogue acadêmico que se interessa por questões ligadas a educação e linguística em países africanos em especial dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). O blogue compartilha pesquisas e trabalhos que discutem a política e o planejamento linguísticos e o ensino defendendo que "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo"(Nelson Mandela)
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