Práticas linguísticas em Moçambique:Avaliação da vitalidade em seis distritos
Padronização da Ortografia de Línguas Moçambicanas
Estudo da Língua Portuguesa
Entre a visibilidade da tradução da língua de sinais
É um blogue acadêmico que se interessa por questões ligadas a educação e linguística em países africanos em especial dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). O blogue compartilha pesquisas e trabalhos que discutem a política e o planejamento linguísticos e o ensino defendendo que "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo"(Nelson Mandela)
domingo, 24 de julho de 2016
A educação e o direito das crianças ao desenvolvimento
Filme moçambicano "A virgem Margarida"
A questão educação da nossa sociedade é complexa. Este filme levanta esta questão da educação gerada pela politica que muitas vezes viola os direitos fundamentais dos cidadãos, em especial da mulher. Vejamos o filme "Virgem Margarida":https://www.youtube.com/watch?v=-6dj_eaBqBc
Resumo:
Ano de 1975. Após séculos de colonização portuguesa, Moçambique torna-se um estado independente. O novo regime procura limpar as ruas da prostituição. Assim, 500 prostitutas são enviadas à força para um centro educacional algures na selva, onde são obrigadas a aprender novas regras de convivência e a redescobrir o seu papel na nova pátria. Margarida é uma adolescente de 16 anos que ali foi parar por engano, quando tentava comprar o enxoval para o seu casamento. Inocente, ela não tem pecados para expiar. A viverem um inferno, as mulheres unem-se num plano para poderem escapar daquele lugar. Margarida torna-se a representação de liberdade e de pureza num lugar onde, segundo uma das personagens, “o camarada é pior que o colono”.
Título original:
Virgem Margarida
De:
Licinio Azevedo
Com:
Ermelinda Cimela, Victor Gonçalves, Sumeia Maculuva
Género:
Drama
Classificação:
M/12
Outros dados:
POR/FRA/Moçambique, 2012, Cores, 90 min
Vocabulário moçambicano no filme
lobolo=dote
Jhon=Johanesburg, Africa do sul
caserna=casa/abrigo do quartel
puta=prostituta miúda ou gaja=moça
gajo= o cara
puto=menino/mocinho
latrina= wc
capulana=tecido (1m x 1,5m) que as mulheres amarram no corpo
machamba=horta
Resumo:
Ano de 1975. Após séculos de colonização portuguesa, Moçambique torna-se um estado independente. O novo regime procura limpar as ruas da prostituição. Assim, 500 prostitutas são enviadas à força para um centro educacional algures na selva, onde são obrigadas a aprender novas regras de convivência e a redescobrir o seu papel na nova pátria. Margarida é uma adolescente de 16 anos que ali foi parar por engano, quando tentava comprar o enxoval para o seu casamento. Inocente, ela não tem pecados para expiar. A viverem um inferno, as mulheres unem-se num plano para poderem escapar daquele lugar. Margarida torna-se a representação de liberdade e de pureza num lugar onde, segundo uma das personagens, “o camarada é pior que o colono”.
Vocabulário moçambicano no filme
lobolo=dote
Jhon=Johanesburg, Africa do sul
caserna=casa/abrigo do quartel
puta=prostituta miúda ou gaja=moça
gajo= o cara
puto=menino/mocinho
latrina= wc
capulana=tecido (1m x 1,5m) que as mulheres amarram no corpo
machamba=horta
Programa Educação para Todos (Moçambique)
Relatório Sobre os Seis Objectivos da Educação para Todos
Com a aproximação do ano de 2015, urge apresentar o ponto de situação do cumprimento dos objectivos da Educação para Todos acordados em Dakar. O presente relatório nacional, visa avaliar o trabalho realizado pelo sector da Educação em Moçambique, entre 2000 e 2014, para o alcance dos 6 objectivos da EPT, cuja finalidade é assegurar que todos os cidadãos tenham acesso à educação básica de qualidade, até o ano de 2015. Em 2000, altura em que se adoptou a Declaração de Dakar, o país encontrava-se numa situação económica difícil. Com efeito, apesar do crescimento da economia que rondava os 7% o país debatia-se com um peso excessivo da dívida externa cujo serviço absorvia cerca de 30% do Orçamento corrente do Estado. Na altura, o sector da Educação estava no processo de reposição da rede escolar destruída pela guerra, terminada em 1992. Em 1999, Moçambique tornou-se elegível para participar da iniciativa de alívio à dívida (HIPC) que permitiu libertar fundos para os programas sociais, incluíndo programas da Educação. Ao longo do período em análise, o sector definiu 3 áreas prioritárias de acção nomeadamente a expansão equitativa do acesso à educação, a elevação da qualidade de ensino e o reforço da capacidade institucional e de gestão do sistema.
Com a aproximação do ano de 2015, urge apresentar o ponto de situação do cumprimento dos objectivos da Educação para Todos acordados em Dakar. O presente relatório nacional, visa avaliar o trabalho realizado pelo sector da Educação em Moçambique, entre 2000 e 2014, para o alcance dos 6 objectivos da EPT, cuja finalidade é assegurar que todos os cidadãos tenham acesso à educação básica de qualidade, até o ano de 2015. Em 2000, altura em que se adoptou a Declaração de Dakar, o país encontrava-se numa situação económica difícil. Com efeito, apesar do crescimento da economia que rondava os 7% o país debatia-se com um peso excessivo da dívida externa cujo serviço absorvia cerca de 30% do Orçamento corrente do Estado. Na altura, o sector da Educação estava no processo de reposição da rede escolar destruída pela guerra, terminada em 1992. Em 1999, Moçambique tornou-se elegível para participar da iniciativa de alívio à dívida (HIPC) que permitiu libertar fundos para os programas sociais, incluíndo programas da Educação. Ao longo do período em análise, o sector definiu 3 áreas prioritárias de acção nomeadamente a expansão equitativa do acesso à educação, a elevação da qualidade de ensino e o reforço da capacidade institucional e de gestão do sistema.
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