Línguas maternas devem estimular a aprendizagem
O vice-ministro da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), Armindo Ngunga, considera inadequado que se pense no ensino moçambicano, sobretudo nas classes iniciais, tendo como modelo o português – tido como idioma oficial, após a independência em 1975 – e argumenta uma das causas que concorrem para o abandono massivo da instrução nas zonas rurais, por exemplo, é a barreira linguística. “As salas de aula não podem ser um local de tortura [psicológica]” ou que metem medo.
É um blogue acadêmico que se interessa por questões ligadas a educação e linguística em países africanos em especial dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). O blogue compartilha pesquisas e trabalhos que discutem a política e o planejamento linguísticos e o ensino defendendo que "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo"(Nelson Mandela)
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
terça-feira, 10 de outubro de 2017
Perspectivas em estudos da linguagem
LIVRO: Perspectivas em estudos da linguagem
capitulo 6:Os caminhos da variação léxico- semântica no Brasil, em Portugal e em Moçambique
capitulo 5 : A variação linguística na lusofonia: reflexões sobre moçambicanismos lexicais e semânticos no “Jornal @Verdade”
Todo livro:http://openaccess.blucher.com.br/article-list/9788580392265-371/list#articles
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Fraca conclusão do ensino primário em Moçambique também deve-se a distância entre casa e escola
O Jornal "Verdade" adverte
As taxas de conclusão do ensino primário no nosso País continuam a ser baixas, nos anos mais recentes o numero de alunos que concluíram a escola primária inclusivamente caiu para cerca de 48 por cento, dos 88 por cento de alunos que iniciam o ano lectivo. Oficialmente o absentismo dos professores e alunos é apontado como uma das principais causas, a par da fraca capacidade dos educadores em ensinar. Porém o @Verdade apurou que existe um outro factor que está a ser descurado: a distância entre os locais de habitação e as escolas.
terça-feira, 19 de setembro de 2017
domingo, 10 de setembro de 2017
Revista Linguagem e Lei
Guest Editor’s Introduction
Malcolm Coulthard & Sandra Hale
Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil & UNSW, Australia
Two years ago we planned to publish a Special Issue on Translating and Interpreting in
Legal Contexts, however, the area is now so important and has become a major research
which this is the second – the rst, Volume 3.1, on Legal Translation guest-edited by
focus in so many countries, that we were able to produce not one but two volumes, of
Luciane Fröhlich, appeared in June 2016.
in both police stations and courtrooms and the di culties introduced by cost-saving
The authors come from ve continents and from jurisdictions with very di erent
kinds of interpreting provision. They discuss the problems of face-to-face interpreting
an interpreter located in a court-room along with the lawyers to an accused con ned
audio- and video-link technology, which may be used to link an interpreter located at
a distance to a face-to-face interview between a police o cer and a suspect, or to link
provided for all of the proceedings or only for the spells the accused spends in the witness
in prison. The topics of the articles range from provision – the question of who decides
whether there is a need for an interpreter and then whether interpretation should be
box and crucially if the interpreter is provided free – to: the training, evaluation and
As we write large numbers of people are eeing from Aleppo, many going to Turkey
accreditation of interpreters, the need for interpreters to work in teams for real-time
quality control and the advisability of compulsory audio-recording to order to facilitate
later checking of accuracy.
and a million refugees are struggling to settle into living in Germany. The need for legal
of interpreting services in our own countries.
interpreters is increasing exponentially, which makes this issue of the journal not only
timely but of even greater importance. The articles identify problems that all countries
need to address, but at the same time the authors provide examples of successes and
proposals for improvements which we can use to evaluate the quality of the provision
Universidade Federal de Santa Catarina, Brazil & UNSW, Australia
We hope you enjoy reading these papers as much as we did when editing them.
Malcolm Coulthard & Sandra Hale
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
REVISTA GELNE
A Revista do Gelne, periódico do Grupo de Estudos Linguísticos do Nordeste, tem como objetivo divulgar pesquisas, estudos e investigações nas áreas de Língua, Linguística e Literatura
Classificação Qualis-Capes: B1
RESUMO: Este artigo discute questões relacionadas à identidade linguística, cultura, língua
portuguesa no Brasil, variação e variantes linguísticas, sob a perspectiva do estudo sobre a língua
como sistema que agrega diferentes variedades, culturas e identidades. O desenvolvimento deste
artigo tem como foco os objetivos geral e específico, a saber: explicar a existência de culturas na
língua e na língua portuguesa enquanto instrumento de comunicação; evidenciar por meio de
discussão teórica a participação dos elementos linguísticos e culturais na formação do ser social
em contexto do português brasileiro. É uma pesquisa bibliográfica que analisa e discute teorias
com enfoque para os debates de Bagno (2014), Vannucch (2011), Bosi (1992), Hall (2011), Bagno
(2014), Mateus (2001) entre outros. O português falado no Brasil é resultado do acúmulo cultural,
memorial e linguístico depositado na memória social ao longo dos anos. A construção da
identidade do sujeito social a partir dos planos linguístico e cultural se constrói no cotidiano do
uso da língua. A presença de várias culturas no Brasil originou a variedade do português brasileiro
que não é uma outra língua, mas sim uma variedade da língua portuguesa como sistema. Em cada
espaço lusófono a cultura foi moldando suas características, resultando na variação linguística
intra e intergrupal. O multiculturalismo faz parte da formação, desenvolvimento ou conformação
de uma língua no meio onde atua. Os falantes de uma determinada comunidade linguística
carregam aspectos da memória histórica e da identidade dos seus antepassados e esses traços são
incorporados permanentemente na língua. A transmissão dos valores culturais, morais e éticos só
são possíveis porque os responsáveis pela transmissão se valem do sistema linguístico de modo
particularizado, expondo outros aspectos culturais remotos no tempo e no espaço.
PALAVRAS-CHAVE: Cultura; Língua e Sistema; Memória social; Português brasileiro
quarta-feira, 19 de julho de 2017
sexta-feira, 23 de junho de 2017
sábado, 17 de junho de 2017
A terminologia do futebol em Moçambique: o caso dos neologismos na aula de língua portuguesa do ensino médio
A pesquisa preenche uma lacuna metodológica no ensino
do português no ensino médio em Moçambique. Questiona-se quais as
metodologias possíveis para o ensino de neologismos em sala de aula.
A pesquisa visa conhecer as metodologias usadas na pesquisa de neologismos
no ensino médio em Moçambique. Especificamente, visa identificar
os neologismos do futebol no Jornal Notícias; analisar os manuais de
português em uso e explicar os métodos de trabalho com neologismos.
Da pesquisa se concluiu que há preconceito com relação aos neologismos,
por isso que os programas de ensino e os professores não discutem este
tema. Concluiu-se que há necessidade de adoção de novos paradigmas
metodológicos para a exploração destes conteúdos no ensino médio. Isto
passa pela realização de atividades práticas que permitam a introdução de
conceitos bem como a sua exploração em sala de aula. Esta consciência
lexical permitirá que o aluno discuta e realize um trabalho aprofundado
rumo à criação de um dicionário geral de moçambicanismos.
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Relatório de avaliação do ensino primário e secundário em Moçambique
A melhoria da
qualidade do ensino primário pode ser analisada em termos dos meios e processos usados e de resultados
conseguidos pelos alunos: resultados nos percursos seguidos (eficiência interna), nas aprendizagens
realizadas (eficácia) e na posterior inserção escolar e social (eficiência externa). No PEEC estavam previstas
medidas de melhoria dos meios e processos de ensino com vista a promover a melhoria dos resultados da
aprendizagem. Também na melhoria da qualidade, e não só na expansão acesso, tem sentido examinar a
questão da equidade geográfica e de género, como aliás o PEEC previa.
Expansão dos equipamentos e recursos adequados às questões de género. A expansão da rede escolar
consistiu num objectivo transversal ao PEEC. Com ela, pretendia-se um aumento generalizado da oferta de
ensino a todos os níveis, ao mesmo tempo que se atendia à redução das distâncias entre a comunidade e a
escola, penalizadoras em particular do acesso e retenção de raparigas no sistema de ensino. De forma a
acompanhar esta preocupação, o aumento da % de EPC visava garantir uma mesma acessibilidade a todos
os ciclos do ensino básico. No período de 2006 a 2010 o número de EPC aumentou mais de 97% e em
2010 representava 29% das escolas primárias públicas.
O Plano Estratégico da Educação e Cultura (PEEC 2006 – 2011), aprovado pelo Conselho
de Ministros, proporciona uma visão global sobre o sector da educação e traça um claro
roteiro para a universalização do Ensino Primário (EP), rumo ao alcance dos Objectivos de
Desenvolvimento do Milénio, como também, reconhece a necessidade de planificação e
desenvolvimento da educação pós-primária. Dando seguimento aos objectivos do PEEC, o
Ministério da Educação e Cultura (MEC) desencadeou, em 2007, um processo de revisão
da estratégia do Ensino Secundário Geral (ESG), aprovada em 2001.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
A Educação em Angola
Para mais informações oficiais, acesse ao site do Ministério da educação aqui: http://www.med.gov.ao/
veja AQUI um estudo de Ermelinda Liberato sobre a educação em Angola
EDUCAÇÃO PARA TODOS
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
Revista Lingua e Literatura
MARCAS DA IDENTIDADE CULTURAL E LINGUISTICA MOÇAMBICANAS NO FILME VIRGEM MARGARIDA, DE LICÍNIO AZEVEDO
Resumo
A pesquisa analisa aspetos da identidade cultural em contexto moçambicano, país africano com diversidade linguística e multicultural. Assim, questionaram-se as marcas linguísticas, culturais e históricas no filme. Avançaram-se as hipóteses de que o filme levanta questões de identidade sociocultural; aponta as marcas do português de Moçambique e a tradição vs cultura que é diferente dos outros países. O objetivo foi de analisar como o filme carrega marcas linguísticas e culturais dos locais. A pesquisa utilizou o filme “Virgem Margarida”, de Azevedo (2012). Concluiu-se que as políticas pós-coloniais prejudicaram a cultura e as identidades havendo necessidade de uma reflexão sobre as políticas públicas que podem ser adotadas para uma formação dos jovens. Os jovens querem oportunidades, querem progredir apoiados por boas políticas públicas. A cultura é tão sensível quanto a língua. Ambas devem se respeitadas por toda a comunidade incluindo os políticos.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
CONHECE A FILOSOFIA AFRICANA?
Este site é parte da pesquisa "Colaborações entre os estudos das africanidades e o ensino de filosofia", Desenvolvido pelo prof. Wanderson Flor do Nascimento, na Universidade de Brasília e em interação com o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades Audre Lorde - GEPERGES Audre Lorde (UFRPE/UnB-CNPq).
sábado, 4 de fevereiro de 2017
A LEXICULTURA NA LITERATURA E NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA EM MOÇAMBIQUE
Resumo: A literatura moçambicana tem se destacado nos últimos anos com obras interessantes no estudo literário e linguístico. A obra “Estórias abensonhadas” de Mia Couto é uma obra que nos leva a refletir sobre a ligação entre léxico, cultura e ensino e, assim, levantamos os seguintes problemas: quais são as características léxico-culturais das obras literárias escritas por moçambicanos e como os professores de português têm trabalhado com esta questão em sala de aula? A pesquisa visa identificar aspetos léxico-culturais na obra de Couto. Utilizando dois dicionários como corpus de exclusão (Houaiss, 2009 e Dicionário Integral da Língua Portuguesa, 2008) identificou-se várias formações lexicais e sintáticas que particularizam a obra de Couto. Da pesquisa se conclui que há necessidade de se trabalhar de forma multidisciplinar para melhor alcançarmos os efeitos que desejamos diante dos nossos alunos. O ensino deve valorizar a literatura independentemente da disciplina que estiver em causa. Os textos de Couto relatam aspetos da cultura moçambicana que podem ser ensinados aos alunos. Os neologismos revelam como a língua é um sistema aberto que permite a criação.clique aqui para ver o texto em pdf
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
STV Ensino Primario Mocambique, 16 janeiro de 2016
Vídeo
Foto 1: Professor: "um guerreiro"
Fonte: Internet
Foto 2: Condições precárias
Fonte: internet
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
A Literatura africana é um museu da cultura
Resumo: Partindo do pressuposto de que os efeitos da colonização branca na África foram profundos e danosos, a pesquisa busca através da leitura crítica e comparativa de O mundo se despedaça (2009) de Chinua Achebe e Hibisco roxo (2011) de Chimamanda Adichie apontar a presença de aspectos sócio-históricos e culturais dos povos da África. Para tanto, objetiva comparar as obras sob ponto de vista literário; levantar aspectos importantes da cultura e tradições africanas; discutir metodologias de ensino de literatura entre jovens e adolescentes das escolas de ensino médio brasileiras. Utilizando o método bibliográfico se chegou à conclusão de que a consequência da aculturação colonial mudou o destino dos africanos. A sala de aula é um espaço de debate, de informação e troca de conhecimentos que visam conhecer a África e os africanos que contribuíram para a formação do povo brasileiro.
Entendendo as escolhas lexicais no Portugês de Moçambique e no Português do Brasil
Resumo: O léxico de uma língua é reflexo dos traços e marcas socioculturais do povo que a utiliza. O presente trabalho analisa as diferenças das escolhas lexicais no Português Brasileiro e no Português moçambicano. A pesquisa definiu os conceitos de léxico, explicou a influência da cultura nas escolhas e
demonstrou os aspectos culturais e linguísticos que condicionam as variações linguísticas. O aporte
teórico que sustentou a pesquisa baseia-se nos estudos de Bagno (2014), de Perini (2004),de Hall (2011),
de Saussure (1995). Para a obtenção de dados distribui-se um questionário (via facebook) para vários
inquiridos nos dois países. O questionário abordava as escolhas lexicais de verbos e substantivos. Da
pesquisa se concluiu que as escolhas lexicais são condicionadas pela formação cultural e linguística do ser
falante de uma determinada comunidade, pois o sistema linguístico permite a união e a intercompreensão
entre falantes da lusofonia, mas existem características linguísticas específicas que não podem ser
transferidas para outra variedade, porque a língua é cultura e o léxico só é compreendido semanticamente
dentro do espaço geográfico onde ocorre.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
domingo, 1 de janeiro de 2017
Revista Linguagem: estudos e pesquisas
A linguística é uma ciência importante para a nossa sociedade e pode ser aproveitada nos diversos campos do interesse da nossa sociedade. Sendo assim, a presente pesquisa é uma reflexão sobre a investigação criminal com o uso do facebook como ferramenta para a identificação do perfil linguístico dos suspeitos. Segundo Coulthard (1985) a análise do discurso é, sem dúvidas, um meio pelo qual se observa e se analisa a língua com maior incidência na interação conversacional em textos orais e escritos. A pesquisa tem por objetivo (a) discutir os conceitos da oralidade e da escrita em contexto do facebook; (b) explicar como o discurso da internet tem características próprias e (c) delimitar as características dos suspeitos investigados com base em exemplos de quatro indivíduos. A pesquisa analisou quatro usuários de facebook, todos moçambicanos e observou que a oralidade se mistura no escrito, mas o contrário não ocorre, quer dizer, podemos ver marcas da oralidade num texto escrito, mas no texto oral a escrita não se apresenta de forma evidente. Cada usuário do facebook tem o seu estilo conversacional que se demonstra através do léxico, da construção sintática bem como o uso de estrangeirismos e de moçambicanismos. No facebook, o respeito pela norma ortográfica tem pouca importância e assim, o uso de abreviaturas, siglas e outros neologismos são aceites pelos usuários. Conclui-se que o facebook é um aliado importante que pode ajudar aos policiais na identificação do perfil linguístico dos suspeitos.
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