É um blogue acadêmico que se interessa por questões ligadas a educação e linguística em países africanos em especial dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). O blogue compartilha pesquisas e trabalhos que discutem a política e o planejamento linguísticos e o ensino defendendo que "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo"(Nelson Mandela)
domingo, 14 de julho de 2019
ESTUDO COMPARATIVO SOBRE AS ESCOLHAS LEXICAIS NO PORTUGUÊS MOÇAMBICANO E BRASILEIRO: O CASO DOS VERBOS E SUBSTANTIVOS COMUNS
ESTUDO COMPARATIVO SOBRE AS ESCOLHAS LEXICAIS NO PORTUGUÊS MOÇAMBICANO E BRASILEIRO: O CASO DOS VERBOS E SUBSTANTIVOS COMUNS
Resumo: O léxico de uma língua é reflexo dos traços e marcas socioculturais do povo que a utiliza. O presente trabalho analisa as diferenças das escolhas lexicais no Português Brasileiro e no Português moçambicano. A pesquisa definiu os conceitos de léxico, explicou a influência da cultura nas escolhas e demonstrou os aspectos culturais e linguísticos que condicionam as variações linguísticas. O aporte teórico que sustentou a pesquisa baseia-se nos estudos de Bagno (2014), de Perini (2004), de Hall (2011), de Saussure (1995). Para a obtenção de dados distribui-se um questionário (via facebook) para vários inquiridos nos dois países. O questionário abordava as escolhas lexicais de verbos e substantivos. Da pesquisa se concluiu que as escolhas lexicais são condicionadas pela formação cultural e linguística do ser falante de uma determinada comunidade, pois o sistema linguístico permite a união e a intercompreensão entre falantes da lusofonia, mas existem características linguísticas específicas que não podem ser transferidas para outra variedade, porque a língua é cultura e o léxico só é compreendido semanticamente dentro do espaço geográfico onde ocorre.
Para citar este artigo:
SANTOS, I. S. ; TIMBANE, A. A. . Estudo comparativo sobre as escolhas lexicais no português moçambicano e brasileiro: o caso dos verbos e substantivos comuns. LINGU@ NOSTR@ - REVISTA VIRTUAL DE ESTUDOS DE GRAMÁTICA E DE LINGUÍSTICA, v. 4, p. 23-43, 2016.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário