sábado, 23 de fevereiro de 2019

A EDUCAÇÃO EM SAO TOME E PRINCIPE



"Do início dos anos 90 à actualidade o sistema educativo estruturou-se, pelo menos em termos teóricos, de duas formas diferentes. Durante toda a década de 90 e nos primeiros anos deste século esteve estruturado de acordo com o Decreto-lei nº53/88 nos níveis constantes do quadro Q.1, só sendo obrigatórias as primeiras quatro classes. A partir de 2003, com a publicação da Lei nº2/2003, o sistema procurou expandir a escolaridade obrigatória para 6 anos. Apesar de uma estrutura diferente (Q.2.) não parece ter havido diferenças significativas em termos de aquisição de competências nem no acesso à 12ª classe."

O Plano Nacional é bastante descritivo e estrutura-se em 3 partes fundamentais (Parte I: O contexto e a metodologia; Parte II: Descrição detalhada do Plano em função dos 6 objectivos da EPT; Parte III: Coordenação execução e avaliação do PNA-EPT). 

"A primeira grande conclusão é que o problema de “fuga de quadros” está intimamente relacionado com a fraca oportunidade de inserção profissional dos jovens qualificados em STP. A preponderância do emprego público, a elevada taxa de desemprego, os baixos salários auferidos e a instabilidade laboral, associada á instabilidade política e o facciosismo político dos postos de trabalho são fatores que podem explicar essa baixa perspetiva de inserção profissional, favoráveis ao não retorno dos licenciados ao seu país, mesmo após o término da formação. Face a esta situação esses jovens, apesar de terem intenções de regressar a STP, vão permanecendo no estrangeiro e adiando consequentemente o retorno para país natal." (ESPIRITO SANTO, 2014)

MINISTERIO DA EDUCAÇAO DE SÃO TOMÉ E PRINCIPE
Foto: MESTP

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