Políticas linguísticas e descrição das línguas africanas no século XXI: Caminhos e perspectivas
participantes
Alexandre António Timbane
Nelsa João Nhantumbo
Manuel da Silva Domingos
Artinésio Widnesse Saguate
Eduardo David Ndombele
Resumo: A África tem
uma diversidade linguística riquíssima, mas as políticas linguísticas adotadas
pelos países membros, no período pós-independências ofuscaram e apagaram o
valor das línguas autóctones em prejuízo das línguas dos colonizadores
europeus. Por outro lado, os crioulos que surgiram ainda não têm nenhum status
embora sendo língua das maiorias. Traços das línguas africanas estão presentes
no português brasileiro e na expressão da cultura. A presente mesa-redonda visa
debater criticamente as políticas linguísticas dos países africanos, descrever
o destino que as diversas línguas autóctones caminham no séc. XXI. A mesa
analisará as influências dessas línguas africanas tanto na formação do
português brasileiro quanto na identidade cultural brasileira. Sabendo que as
diversas línguas correm o perigo de extinção e a necessidade de uso e ensino
das línguas locais na África torna-se necessário debater esta temática focando
caminhos e propostas que possam contribuir para tomada de políticas públicas e
linguísticas que defendam e protejam essas línguas, tal como a Declaração
Universal do Direitos Linguísticos (1996) sugere e orienta.
Palavras-chave:
Política linguística; Línguas africanas; Influências; Cultura
Nenhum comentário:
Postar um comentário