quarta-feira, 21 de março de 2018

ANGOLA E MOÇAMBIQUE, COMPLICANDO A VIDA DOS SEUS CIDADÃOS








Um comentário:

  1. Nesta postagem entendo que os governos angolano e moçambicano enganam e atrasam os seus cidadãos ao recusar o acordo ortográfico. Primeiro, porque representantes dos respectivos países estavam nos encontros e reuniões da decisão do Acordo. O Acordo não aconteceu na "calada da noite". Resultou de conversações mútuas. Porque é que não se pronunciaram? Porque não propuseram um acordo que contempla? O que vai acontecer é que os alunos continuarão excluídos no contexto lusófono, seus textos serão reprovados e não poderão concorrer em pé de igualdade com outros lusófonos. Curiosamente, escritores moçambicanos e angolanos publicam suas obras em Portugal e no Brasil utilizando esse novo acordo que os dois Governos recusam. Entendo ainda que há um pouco de egoismo e desinteresse em ver as novas gerações crescendo academicamente e concorrendo em pé de igualdade. Se não quisessem o português como língua oficial teriam oficializado as línguas africanas e implementassem a ortografia dessas línguas. É estranho que querem o português como língua oficial mas não querem o Acordo Ortográfico concebido pela CPLP. Quem fica perdendo nesse desinteresse dos Governos angolano e moçambicano é o povo, são os alunos, são pesquisadores e professores que verão seus textos e artigos recusados no espaço lusófono. Concluindo, os textos de moçambicanos e angolanos não terão visibilidade e ficarão ofuscados. Ninguém me convencerá ao afirmar que os países não têm dinheiro para implementar. Diminuindo as regalias e salários milionários resolveria esse grave problema. Não sei se estão pensando incluir grupos consonânticos das línguas africanas no português? Mais não disse nem perguntei!

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